segunda-feira, 31 de maio de 2010

Entrando na ciranda


Intrometo-me nas cirandas,
Segurando a mãozinha.
A garota saltita, o garoto corre,
A brincadeira se agita.
A canção na ponta da língua,
Circunda os pequenos pés.
A dança complacente,
Aumenta o baile de suas risadas.
Uma estrela em cada olhar,
Rodeia vidas,
Brilha suas energias.
O abraço de proteção,
Expira a lágrima de felicidade.
Por viver com uma criança.

Verônica Ribeiro
Estado:Bahia
E-mail:veronica_sr6@hotmail.com

domingo, 30 de maio de 2010

A Poesia é Uma Pulga


A poesia é uma pulga,
coça, coça, me chateia,
entrou por dentro da meia,
saiu por fora da orelha,
faz zumbido de abelha,
mexe, mexe, não se cansa,
nas palavras se balança,
fala, fala, não se cala,
a poesia é uma pulga,
de pular não tem receio,
adora pular na escola...
Só na hora do recreio!

Sylvia Orthof



Operária do Jardim



Trabalha no jardim,
Ai de mim! Ai de mim!
Trabalha sem pensar,
Sem parar, sem descansar.

Pára para se alimentar,
Mas não pode demorar.
Volta logo para o jardim,
Ai de mim! Ai de mim!

Está é sua sina.
-Que vida! Que rotina!
Como é grande esse jardim,
Ai de mim! Ai de mim!

Vive a Coletar,
-Quanto trabalho! Preciso trabalhar!
Ainda falta um pedaço do jardim,
Ai de mim! Ai de mim!

Ouve de uma colméia:
Zum! Zum! – Onomatopéia!
De uma abelha de jardim,
Ai de mim! Ai de mim!


Fábio Aiolfi

A Bailarina


Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.

Não conhece nem dó nem ré
mas sabe ficar na ponta do pé.

Não conhece nem mi nem fá
Mas inclina o corpo para cá e para lá.

Não conhece nem lá nem si,
mas fecha os olhos e sorri.

Roda, roda, roda, com os bracinhos no ar
e não fica tonta nem sai do lugar.

Põe no cabelo uma estrela e um véu
e diz que caiu do céu.

Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.

Mas depois esquece todas as danças,
e também quer dormir como as outras crianças

sábado, 29 de maio de 2010

O meu ursinho


Meu fiel companheiro
Amigo verdadeiro
Meu escudeiro

Sem ele não conseguia dormi
Chorava a noite inteira
Num ti-ti-ti

Mamãe não suportava.
E meu ursinho
Para minha cama voltava

Falar, ele não falava não.
Mas se mexia na minha imaginação
E ganhava vida em meu coração

Edinan Almeida
Aracruz- ES
edinanpreis@hotmail.com

Mundo da Poesia Infantil


Amantes da poesia infantil... É um prazer ler poesias infantis...


Crianças, pais, professores, poetas e público em geral... Vamos soltar a imaginação.